A cerimônia foi baseada nos costumes desse antigo povo europeu que valoriza os laços familiares e a ligação com a natureza, por isso o casal buscou a sacerdotisa Tanya Althea. A tradição celta era passada de mulher para a mulher, de geração em geração, e existe uma força muito grande do feminino, que é capaz de fecundar e criar. Nada dentro de uma cerimônia de casamento celta é por acaso. Tudo tem um significado.
E nesse clima é que a De Responsa recebeu dos noivos o desafio de criar algo diferente para presentear os convidados. A ideia era explicar um pouco da cultura celta de forma lúdica e utilizando materiais ecologicamente corretos, já que a natureza é o maior valor dessa cultura.
O resultado: Um jogo da memória que explica alguns símbolos celta.
Tudo isso porque houve a preocupação com a reação dos convidados. "Temos muitos amigos de religiões diferentes e ficamos com receio que alguns poderiam encarar de forma errada, ou preconceituosa", disse Izabel. "Para que a nossa palavra chegasse a todos, resolvemos usar as lembrancinhas do De Responsa como mais uma forma de desmitificar a cerimônia."
E funcionou!
As pessoas receberam a lembrança na entrada do casamento para que ao início da cerimônia já estivessem familiarizadas com os símbolos que continham explicações sobre a cerimônia. De acordo com os noivos, ao final do evento, todos comentaram que nunca tinham visto uma cerimônia tão
especial.
![]() |
O noivo depois da cerimônia ficou curioso com o presente |
TRISKELION
Triskelion é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", uma referência ao movimento da vida e do universo.
O número três era considerado sagrado pelos celtas, reforçando o conceito da triplicidade e da cosmologia celta de: Submundo, Mundo Intermediário e Mundo Superior.
ESPIRAIS
Para os celtas, a vida significava movimento e dinamismo. As espirais em sentido horário representam o sol de verão (a expansão) e no sentido anti-horário o sol de inverno (a proteção).
ÁRVORE DA VIDA
Os celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A árvore põe igualmente em comunicação os três níveis do cosmo: o subterrâneo, através de suas raízes sempre a explorar as profundezas onde se enterram; a superfície da terra, através de seu tronco e de seus galhos inferiores; as alturas, por meio de seus galhos superiores e de seu cimo, atraídos pela luz do céu.
0 comentários:
Postar um comentário